A minha bolha temporal Mineira



7 dias, 7 noites, 168 horas = 1 mês ou seja lá o que for.




DAR NOME É DOMINAR, COM O TEMPO NÃO É DIFERENTE.
Dominação é castração, domesticação.

Sai um dia...
Passei um mês fora...
Voltei no dia seguinte . . . para a bolha temporal paulistana...
que corre e apodrece tudo numa realidade plástica, falida, das relações mecânicas. 

Não existiram dias e sim chegada e saída. Não existiam dias e noites e sim claridade quente seguido de escuridão fria.

Fiz o meu tempo? Não, fiz o viver! Voltei não com a soberba de uma pseudo holística que sobrevoa tudo e todxs, mas com um MAIOR sentimento de unidade.


ESTAMOS EM BOLHAS TEMPORAIS DENTRO DO CALDO QUE FERVE A TODXS.


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QUANTO E QUANDO / AONDE E COMO
Estas para mim são as máximas que afirmam o desespero do viver, na civilização oriental e nos frutos deste colonialismo, pois viver é a dor de ter que lidar com o angustiante possibilidade das coisas acontecerem e assim SE DROGAR PARA PREENCHER O TEMPO DE VIVÊNCIA, dopar de irrealidade*, gozo sintético e enlatado*, um fraccionário de toda latência do viver.

O que faz das drogas, que deveriam ser recreativas, preenchedoras de um auto-proclamado 
terror chamado EXISTIR. 

EXISTIR DEMANDA RESPONSABILIDADE, PRINCIPALMENTE CONSIGO MESMX!
MAS ISSO NÃO É FARDO!! E SIM A MELHOR COISA QUE HÁ!

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Se no tempo de um relógio ou calendário minha estimativa de vida biológica é + 40 anos, que eu queime meu potencial fazendo a vivência dure o existir de Matusalém.


RELÓGIOS NÃO NOS DEFINEM, SÓ ACERTAM NOSSO PASSO NA ESTEIRA.


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